Transporte activo é o transporte de substâncias através de qualquer membrana lipoprotéica que ocorre contra o gradiente de concentração, ou seja, do meio de menor concentração para meio de maior concentração. Este tipo de transporte ocorre com a intervenção de proteínas transportadoras e há gasto de energia por parte da célula.



Através da energia fornecida do metabolismo celular, a célula pode manter uma ou varias substâncias em concentrações muito diferentes em dois meios.

O transporte activo é um processo muito comum nos seres vivos, por exemplo em animais de água doce como a rã, estes animais por viverem em ambientes dulcícolas, têm tendência de perderem, por difusão sais do seu corpo para o meio. Com tudo, estes animais possuem fluidos internos numa concentração superior a do meio. Estes animais possuem mecanismos que lhes permitem recuperar do meio os sais minerais perdido pelo corpo, por meio de gasto de energia por parte da célula. E há intervenção de proteínas transportadoras, que no caso das rãs, estão localizadas nas membranas das células da pele.

No caso da bomba de sódio e potássio, a manutenção de maior concentração de k+ no interior da célula e de Na2+ no exterior da célula é fundamental para o metabolismo celular; pois a alta concentração de k+ é necessário para a síntese de proteínas e em algumas etapas de respiração, e o bombeamento de Na2+ para fora da célula resolve o problema osmótico. Além disso, a bomba de sódio e potássio é importante na produção de diferentes cargas nas membranas, especialmente nas membranas das células nervosas e musculares, propiciando a transmissão de impulsos eléctricos nestas células. 



No transporte activo, ao contrário do que acontece na difusão facilitada, as mudanças de forma nas proteínas transportadoras relacionam-se com a mobilização da energia resultante da hidrólise do ATP. Dá-se o nome de ATP-ases (adenosina trifosfatases) às proteínas transportadoras que actuam como enzimas catalisando a hidrólise de ATP.