A genética é o ramo da biologia que estuda os caracteres transmitidos de pais para filhos. Se ocupando assim, em estudar as estruturas, funções dos genes, as suas variações nos seres e o modo como é transmitido de uma geração à outra.
Importantes contribuições sobre estudo da transmissão das características hereditárias foi feita pelo monge Gregor mendel (1822-1884), alemão Carl Correns (1864-1933), e austríaco Erich von Tchermack (1871-1962).
Os experimentos de Mendel tiveram uma enorme importância no estudo da genética, sendo considerado o pai da genética. Mendel trabalhou com várias plantas e alguns animais, mas os seus melhores resultados foram obtidos com ervilhas da espécie Pisum sativum, cultivadas no jardim de um Mosteiro em Brünn (actualmente Brn, na República Checa).
As ervilhas da espécie Pisum sativum apresentam características que as tornam um excelente material de experimentação:
Possuem caracteres bem diferenciados e constantes, que se reconhecem facilmente;
São fáceis de cultivar, tem crescimento muito rápido, permitindo a obtenção de várias gerações em pouco tempo;
As flores possuem estruturas que impedem a estrada de pólen estranho, permitindo apenas a autopolinização, evitando assim perturbações devido a cruzamentos indesejados;
Para efectuar cruzamento entre plantas diferentes, pode realizar-se a polinização cruzada artificial.
Com bases em seus experimentos, Mendel postulou que a transmissão de caracteres hereditários era feita por meio de partículas ou factores que se encontravam no gâmetas. Actualmente, esses factores são denominados genes.
Na época de Mendel, não se tinha conhecimento sobre cromossomas, DNA, meiose e mitose, e mesmo assim ele foi capaz de compreender que existiam factores que garantiam a hereditariedade, estabelecendo princípios fundamentais que são utilizados ainda hoje.
Mendel publicou seus trabalhos em 1865, porém eles não foram reconhecidos, sendo reconhecidos apenas após a sua morte.

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